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ACTUALIDADE CA
REVISTA CRÉDITO AGRÍCOLA
ESSE DESAFIO CHAMADO PROXIMIDADE
O CA participou na edição especial “Banca Online
e Trading” do Jornal Económico, em que foi analisado
o panorama da digitalização na Banca, em Portugal.
Com enfoque nas tendências provocadas pela pandemia
nos processos tecnológicos e operacionais adoptados para
enfrentar as novas exigências, aconteceu a talk “Banca On-line
e Trading”, promovida pelo Jornal Económico. O papel
da digitalização nos resultados dos Bancos, numa altura de
pressão no bottom line, a par das oportunidades e dos de-safios
inerentes ao significativo aumento do trading online
foram outros dos assuntos que estiveram no centro desta
iniciativa.
A propósito do tema, Lídia Oliveira Sá, que assume a Direc-ção
de Banca Directa do CA, defende que “a pandemia veio
acelerar a importância da digitalização na Banca, não só
para tornar mais agéis e eficientes os processos de contra-tação
de produtos e serviços, como os próprios processos
internos”, destacando os processos documentais no âmbito
de Arquivo Digital Simplificado, que vão permitir guardar to-dos
os documentos associados aos Clientes em formato di-gital.
Simultaneamente, sublinha que a oferta digital permite
“reforçar a relação de proximidade com o Cliente, e para tal
têm vindo a ser desenvolvidas acções estratégicas de sim-plificação
de processos de venda de produtos e serviços”,
como é o caso da Abertura de Conta à Distância, lançada
em junho de 2020.
Mas nem tudo são facilidades. De acordo com Lídia Olivei-ra
Sá, existem “procedimentos internos ainda não integral-mente
adaptados à simplicidade do digital, criando obstá-culos
na relação dos Clientes com os Bancos; é manifesta
a necessidade de recursos especializados, já que muitas
vezes se tem de recorrer à contratação de serviços outsour-cing
para a implementação/aceleração da transformação
digital no sector financeiro; e a regulamentação, na maior
parte das vezes, não acompanha a transformação digital,
carecendo de adequação e revisão.” Mas, apesar de con-siderar
que existe um trabalho muito significativo ainda a
realizar pelas empresas, não tem dúvidas de que “o futuro
será o digital”.
“No caso do CA, pelos mais de 100 anos de activida-de,
temos o desafio de continuar a prestar o serviço de
proximidade, a que os nossos Clientes mais antigos se
habituaram e continuam a pretender, e, simultanea-mente,
acompanhar a transformação digital para captar
as novas gerações com ofertas digitais que promovam
a inovação e modernização do Grupo, colocando-nos
na vanguarda do mercado financeiro nacional”, assinala
Lídia Oliveira Sá.
/watch?v=McGR09SGxvQ
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